sábado, 10 de setembro de 2016

Vencendo com amor - capítulo quatorze



Por William

Ia fazer seis meses que nós estávamos juntos e eu preparei uma surpresa para Natália. Pois sabia que ela estava estressada pela perseguição da Thaiane e da correria de faculdade e trabalho que estava deixando ela mais cansada.

-Amor?
-Oi lindo! Aconteceu alguma coisa?

-Não, quero te convidar para sair essa tarde comigo estou te dando a sexta-feira de folga.

-E quem vai ficar na recepção? E você vai perder aula?

-Quanta preocupação! Eu já falei com a Soph e ela vai ficar na recepção a loja vai fechar mais cedo hoje e eu não tenho aula.

-Sendo assim tudo bem, preciso me arrumar?

-Não, você já é linda de qual quer jeito.

-Você vem me buscar?

-Sim, as 14:00 eu passo na sua casa.

Eu queria que aquele dia ficasse marcado na vida dela, eu nunca fui muito romântico, mas para Natália eu estava me esforçando bastante.

Busquei ela no horário marcado e fomos até uma parte da cidade que eu simplesmente amava e ficava dentro do condomínio da minha avó.

-Fecha os olhos, não vale olhar.

-Sério, o que você está aprontando amor? –Ela falava e sorria.

Eu peguei em sua mão e a conduzi até o local que eu já tinha arrumado com a ajuda da minha avó e da minha prima Gabriela.

-Pode abrir! –Falei tão eufórico que me sentia como criança.

Por Natália.

-Meu Deus do Céu!

Eu não acreditava no que estava vendo um piquenique com direito a cestinha e toalha xadrez de frente para uma paisagem de tirar o fôlego um lago lindo e um jardim com gramas verdes e flores ao redor.  Eu me imaginei vivendo tantas coisas e tantos momentos bonitos com o amor da minha vida, mas a cada dia o William se superava. E Deus me mostrava que ele era o homem certo mesmo parecendo o errado.

-Amor! Que lindo! –Falei o abraçando.

-Vem! Eu juro que não tem rosas, amendoim, morango, nem camarão em nada aqui.

Eu ri. E me sentei com ele comemos e guardamos as coisas na cesta e nos deitamos na toalha. Eu estava com a cabeça em cima do peito dele e ele me abraçou. Aquele momento poderia se eternizar, naquele momento eu estava vivendo tudo que tinha sonhado quando tinha meus 14-15 anos.

-Tá calada, o que foi? –Ele falou levantando.

E nós ficamos de frente um para o outro. Como aquele homem bonito, forte, agitado, tinha se apaixonado por mim? Como aqueles par de olhos castanhos  tinham escolhido justamente os meus? Como aquela boca linda que já tinha beijado tantas outras escolheu selar e ficar unida só a minha? Como aquele abraço apertado e quente me escolheu para ser meu lar?.

Lágrimas escorriam como cachoeira dos meus olhos e estava apenas me observando.

-Como eu me arrependo de não ter esperado por você e não ter vivido tudo apenas com você. –Ele falava acariciando meu rosto com o polegar.

-Quando eu te conheci eu lutei com todas as forças para te esquecer, eu chorava madrugadas pedindo a Deus para tirar você da minha cabeça, mas foi quando eu pedi que a vontade Dele fosse feita que Ele me mostrou que era você.

-E eu agradeço muito a Ele por isso, por ter me presenteado com uma legitima princesa.


Sai da faculdade e passei no shopping para comprar umas camisas que estava precisando para ir para faculdade estava de folga e a Lara estava comigo e nós entramos em uma das lojas que eu sempre fazia compra.

-Amiga essa é linda! –A Lara falou me mostrando uma blusa.

-Eu vou provar essa.

-Disfarça e olha para trás, não é a ex do William?

Eu nunca sei disfarçar nada eu olhei logo para trás para ver se era ela mesmo e era. Estava vestida com a farda da loja e provavelmente era uma das vendedoras ou caixas.

-Precisa de ajuda? –Ela falou com o ar de deboche se aproximando de mim.

-Não, obrigada!

Ela saiu e eu peguei as blusas que tinha escolhido e fui para o caixa, pois queria sair logo de perto dela, ela não era vendedora e sim caixa. Paguei as blusas e estava saindo da loja quando o alarme tocou eu não percebi que era na minha sacola e continuei andando quando o segurança veio até mim.

-Senhora eu poderia olhar sua bolsa?

-Eu não sou ladra não, eu comprei!. – Eu falei irritada.

-Calma Nah! Mostra a nota fiscal para ele. –A Lara falou mais calma

-Vocês poderiam voltar para loja?

Eu caminhei até a loja procurando a nota fiscal que estava na minha mochila até que encontrei.

-Aqui moço! Eu comprei essas blusas.

-Eu poderia olhar sua sacola?

-Pode! Eu não roubei nada.

Ele abriu a sacola e lá estavam somente as blusas que eu comprei, mas todas com o alarme da loja. Uma raiva me subiu por dentro porque eu sabia que tinha sido a Thaiane foi ela quem registrou minha compra.

-Parece que foi um erro da loja, desculpe-nos, por favor.

-Não tem problema, só espero que não aconteça com mais ninguém.

Dei a sacola para Lara e fui até o caixa da Thaiane, eu já tinha sido paciente demais com ela agora ela tinha passado todos os limites eu passei como ladra por causa dela.

-Olha aqui garota, eu não tenho culpa se você não foi mulher suficiente para ser fiel e manter o seu relacionamento com ele, pois o William está comigo porque ele quer e não porque eu o obrigo. Então não adianta você armar contra mim porque Deus ainda é na minha vida e todas as vezes que você tentar serão tentativas frustradas.

-Você não passa de uma menininha que se acha mulher, porque você não é palho para mim. Eu sou muito melhor do que você e se eu quiser eu tenho o William na palma da minha mão.

-Porque não faz isso agora? Já que é tão boa porque não está com ele? –Falei e sai da loja.

Sei que não deveria ter discutido com ela e graças a Deus a loja não estava cheia, mas eu estava cansada dela ficar me perseguindo e infernizando meu relacionamento e minha vida.

-Natália, já voltou para o seu corpo? –A Lara falou parada na minha frente.

-Eu não suporto mais isso, não foi isso que eu sonhei para mim. –Falei chorando sentando em um dos bancos do shopping.

-Calma amiga, vai ficar tudo bem. –Ela falou me abraçando.

Naquele dia voltei para casa revoltada com o que tinha acontecido, nem atendi as ligações do William. Fui para igreja e sentei lá no fundo onde não dava para me ver direito, dobrei os joelhos e chorei e orei durante todo louvor levantei apenas na hora da palavra.
Quando o culto terminou eu estava melhor Deus verdadeiramente trata de nós Ele aliviou a dor e o peso do meu coração. O William veio falar comigo.

-Oi! Te liguei o dia todo e você não atendeu, aconteceu alguma coisa? –Falou beijando o topo da minha cabeça.

-Estava chateada com algo que aconteceu, desculpa não ter atendido.

-Quer me dizer o que foi? –Falou me abraçando.

-Foi a Thaiane.

-O quê?

Contei para ele o que tinha acontecido no shopping e ele ficou abismado com a capacidade de fazer o mal dela.

-Desculpa por isso. –Ele falou olhando nos meus olhos.

-Será que algum dia nós vamos ter paz?

-Teremos!

-Eu não sei se consigo acreditar nisso. –falei e sai caminhando.

-Nah, espera! –Ele veio andando em minha direção.

-Nada vai fazer eu esquecer a vergonha que eu passei naquela loja, eu sei que você não tem culpa, mas se eu...

-Se você não namorasse comigo nada disso aconteceria. –Ele falou me interrompendo.

-Não foi isso que eu disse.

-Mas foi o que quis dizer. –Ele falou rebatendo.

-Eu não quero discutir com você. Depois a gente conversa.

Fui para casa chateada com o que tinha acontecido naquele dia e no meio do caminho tinha uma moradora de rua sentada na praça de frente para o prédio que eu morava.

-Moça você pode me ajudar? –Ela falou comigo.

-Se puder, claro que sim.

-Eu estou com muita fome será que você pode me dar algo para comer?

-Claro, você vai na padaria comigo?

Ela assentiu com um sorriso no rosto e nós caminhamos até a padaria e eu falei para ela escolher o que quisesse que eu pagaria. Ela não escolheu muitas coisas mais o suficiente para me deixar praticamente sem dinheiro.

-Eu posso te dizer uma coisa? –Ele falou olhando nos meus olhos. –Você é uma moça linda tanto por fora como por dentro não sei o que te deixou triste, pois os seus olhos denunciam isso, mas quero que saiba que hoje você me fez feliz.

-Que bom ouvir isso, pode ter certeza de que já valeu muita coisa. –Falei abraçando a Ana como ela havia me dito que se chamava.

Eu me despedi dela depois de falar algumas palavras de Deus e fui para casa. Naquela noite depois de orar eu fui dormir regozijada não importava como eu estava por dentro o fato de eu ter ajudado e falado do amor de Deus para alguém isso me bastava.

Acordei com o barulho da mensagem chegando no celular.
“Bom dia! Minha teimosa, eu sei que as vezes eu sou chato e implicante, que eu baguncei sua vida toda, mas eu te amo não sei se isso basta para você, mas é o suficiente para que eu continue lutando por nós.”

“ Só por isso eu te amo mais ainda, desculpa por ontem fiquei chateada, mas passou. Te amo meu chato.
Alguns meses depois...

-Nah!

-Oi amor!

-A Sophia quer saber se você ainda vai no aniversário da nossa prima Gabriela?

-Vou sim, você vem me buscar?

-Sim. As 18:00hs eu chego ai.

A Sophia era a cunhada mais maravilhosa que alguém poderia ter, ela se tornou uma irmã para mim e sempre estava ao meu favor.

Eu escolhi um vestido rosa de mangas compridas e o comprimento no joelho, a saia era bem rodada e na gola v da parte de cima tinha umas pedras como de brilhante. Soltei o meu cabelo que estava na altura da cintura, fiz babylis nas pontas e fiz uma make básica. 

Calcei um scarpan preto e uma bolsa pequena para acompanhar.
Ele chegou no horário marcado porque se tratando de horário ele era super pontual e isso sempre foi algo que admirava nele.

Chegamos na festa em uma das casas de festas mais cara da nossa cidade, a decoração parecia mais de um casamento glamouroso do que de 15 anos de tão linda que estava. A Sophia tinha ido sozinha, pois o Jair o namorado dela era médico e estava de plantão, então enquanto o William fazia um tour pela festa nós ficamos sentadas em uma das mesas.

-Ele está tão diferente não é?

-O William ?

-Sim, ele mudou tanto desde que ele te conheceu e eu agradeço muito a Deus por isso, pois me doía muito vê-lo chegar tarde da madrugada drogado e fedendo a álcool. Deus foi muito bom conosco em ter resgatado ele a tempo.

-Verdade! Eu conhecia ele antes dele ir para igreja e realmente ele era muito diferente de como está hoje e agradeço a Deus por tudo que está fazendo na vida dele...

Enquanto conversávamos vi de longe quando a Thaiane se aproximou do William, meu coração parou na hora. Eu não deveria ter ciúmes, mas era difícil não me sentir ameaçada sabendo o quão importante ela tinha sido para ele e  talvez ainda fosse.

Ela chegou e o abraçou por trás ele não tentou afastar ela talvez achasse que era eu ou alguma das muitas primas e tias. Então ela caminhou na direção dele e vi os dois conversando por um tempo depois ela saiu e ele voltou para mesa onde estávamos. Não comentei nada e ele também não, mas eu sabia que ela ainda mexia com ele e isso me deixava ainda mais com ciúmes.

Eu fui cumprimentar a aniversariante junto com a Soph quando alguém segurou meu braço, olhei para ver quem era e era ela.

-O que você acha que está fazendo? Me solta! –Falei com rigidez.

-hum, então a filhinha do pastor não é tão calma assim.

-Já falei para me soltar garota! –Falei apertando a mão dela com força e ela soltou.

-Não sei o que ele viu em você. –Ela falou com desprezo.

-Digo o mesmo ao seu respeito, mas o que você quer comigo?

-Só te avisar que ainda não desisti do William, ele ainda vai ser meu. –Ela falou rindo.

-É mesmo? Vai dizer isso para ele. –Falei debochando.

-Você se acha mesmo não é?

-Não querida, eu tenho amor próprio se ele está comigo é por que ele quer e não porque eu esteja forçando ele, Deus ele une pessoas e Ele nos uniu isso é o suficiente para mim.

-Não estaria tão certa disso.

-Vem Nah! Não dá ouvido a essa garota! –A Soph saiu me puxando pelo braço.

-Quem ela pensa que é soph? Eu lá tenho culpa dela ter traído ele e agora ele está comigo? –Falei eufórica, pois estava muito nervosa e com raiva dela.

-Calma Nah! Ela fez isso justamente para te provocar e meu irmão ama você.

-Não estou tão certa disso, você não viu como ele olha para ela? Como se ainda quisesse alguma coisa?

-Não vi nada disso, para de pensar besteiras ele te ama e ponto.

-Tudo que eu queria mesmo era ir para casa e descansar, minha cabeça está fervendo.

-Você nem pense em ir para casa e dar esse gostinho a ela e além do mais o Will é um dos príncipes da Gaby.

-Poxa é verdade! Só por isso eu vou ficar.

Voltamos para mesa e quem estava sentada lá? A Thaiane. Ela conseguia de todas as 
formas me tirar do sério e isso era algo que poucos conseguiam fazer.
Ela nos viu voltando para mesa e beijou o William na minha frente ele empurou ela, mas nada que a fizesse largar tão fácil.

-Não, Nah! –A Sophia me segurou pelo braço.

Ela soltou ele e saiu pela festa como se nada tivesse feito e ele ficou me encarando sem dizer nada.

-Me solta! –Falei gritando a Sophia e sai da festa correndo.

-Amor! Nah! Natália! –Ele falou correndo atrás de mim.

-O que você quer? Que eu entenda isso também? –Falei me virando para ele.

-Não foi culpa minha! –Ele disse olhando nos meus olhos.

-E foi minha? Eu não sei lidar com isso. –falei voltando a caminhar.

-Desculpa amor, eu não sei o que deu na cabeça dela. –Ele falou me abraçando por trás.

-Me solta –Falei me afastando. –Vai ser sempre isso William.

Ele me encarava sério, sem dizer nenhuma palavra.

-Quando não for a Thaiane, vai ser a Hanna, a Carla, e outras que podem aparecer, o seu passado sempre vai entrar no meio de nós dois. –Falei chorando.

-Mas a gente tem que enfrentar isso juntos. –Ele falou segurando meus braços.

-Eu não sei se sou capaz de enfrentar isso, de enfrentar essas consequências. –Falei abaixando a cabeça. –Eu vou para casa.

- Eu te levo.

-Não precisa, você ainda vai dançar com a Gaby e ela não merecer ser decepcionada também.

-tudo bem!

Caminhamos sem trocar uma só palavra ele me colocou no carro particular da família dele e apenas beijou minha testa e voltou para festa.
Tentava controlar as lágrimas, mas meu coração doía de uma forma que eu não sabia explicar.

-brigaram? –O motorista perguntou curioso.

-Sim!

-Você não me parece o tipo de mulher que namora com o William.

-Como sabe?

-Eu conheço o William desde de criança e já vi muitas moças no mesmo estado que você, mas nenhuma com a inocência e verdade no olhar.

-obrigada!

-Ele mudou bastante nos últimos meses, mas as garotas ainda são o seu ponto fraco.

-como assim?

-A ex dele, sempre vem aqui diz que não vai desistir dele.

-Foi por causa dela que nós brigamos eu não sei se suporto isso. –Falei desabafando.

-Bom, ele mudou  muito e acredito que por sua causa, então antes de desistir dele observa o quanto ele tem se esforçado por você.

-obrigada! Vou fazer isso sim. –Falei já na frente do meu prédio.

Desci do carro e resolvi não subir, sentei na escada de serviço e comecei a chorar. Estava tão difícil essa minha relação com o William, eram as mensagens e ligação de suas ex ficantes, era a perseguição da Thaiane, os falatórios na igreja. Porque afinal a “filha do pastor” não deu a sorte dos outros irmão e começou a namorar com um ex drogado tatuado e pegador. Odiava admitir isso, mas as vezes as opiniões das pessoas me fazer realmente questionar se valia mesmo a pena eu enfrentar tudo isso por nosso amor, para ficarmos juntos e bem.

-Nah! –levantei a cabeça para ver quem era.

-Oi  Gabriel! –Falei limpando os olhos.

-Aconteceu alguma coisa?

-nada de mais!

-Mentir é feio sabia disso?

-Desculpa! É que eu não sei bem como explicar o que estou sentindo.

-quer um colo amigo?

Assenti e ele sentou no degrau da escada, eu deitei a cabeça no colo dele como fazia anos antes quando éramos muito mais amigos.

-Não sei o que está passando, mas quero que saiba que pode contar comigo sempre.

-Obrigada Gabi! Eu queria poder ter feito tudo diferente, mas agora é um pouco tarde para isso.

-Não precisa se culpar. –Ele falava enquanto fazia cafuné na minha cabeça.

Ficamos ali por um tempo e eu acabei lhe contando por cima o que tinha acontecido comigo e o William e quando estava quase recuperada pronta para subir ouvi alguém caminhando em direção à escada.

-Nah! –O William me chamou quase gritando quando viu o Gabi do meu lado.

-O que foi? –Falei tentando me acalmar.

-Tchau Nah! Fica melhor, se precisar de mim pode ligar. –O Gabriel falou beijando o topo da minha cabeça e saiu apenas assentindo para o William.

-Te procurei na sua casa, mas seus pais me disseram que ainda não tinha chegado como eu sei que às vezes gosta de subir pela escada achei que estaria aqui.
Não disse nada, apenas continuei de cabeça baixa, ainda não sabia o que dizer ou falar ele era demais para minha cabecinha.

-Não vai falar comigo não?

-Não tenho o que dizer. –Disse séria.

-Você sabe que não foi culpa minha eu nem dei espaço para a Thaiane.

-O que você quer que eu diga? Que foi maravilhoso ver meu namorado beijando a ex na minha frente? E que foi ótimo ouvir os desaforos dela?.

- Eu juro que não retribui, mas Thaiane é louca.

-Eu acredito em você, mas não sei se suporto isso toda vez que encontrarmos com ela, não sei se suporto ler e ouvir os áudios no whatsapp de suas ex ficantes eu sempre soube que seria difícil, mas está sendo muito pior do que pensei.

-Por favor amor! Não desiste de nós!
Não sabia o que dizer, pois tudo que eu falasse naquele momento iria ferir,  tanto ele como eu e nós já estávamos feridos demais.

-Depois nós conversamos tá? –Falei levantando e subindo as escadas.


Ele foi embora. Cheguei em casa exausta e com uma dor insuportável no peito, minha mente estava confusa, cansada e sem forças nem mesmo para pensar. Não falei nada para ninguém em casa, pois quando cheguei todos já dormiam. 

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