Oi minha gente! Tudo bem com vocês? espero que sim, e só
pra saberem eu eu estou bem rsrs.. o post de hoje é o primeiro de muitos que
pretendo fazer nesse mesmo formato. Não é novidade que livros é uma das minhas
grandes paixões e como costumo dizer é o meu escape em dias ruins.
Nos últimos meses estava com uma neura com os livros,
começando e deixando pela metade, mas nessa ultima sexta-feira dia 12 de
fevereiro depois de conversar com uma amiga decidi por fim começar a ler este
livro: Como eu era antes de você? Da autora Jojo Moyes.
Assisti o trailer do filme e percebi que iria gostar,
pois é um livro de romance bem clichê do jeito que eu gosto assim eu pensei. Mas
ao começar a ler o livro percebi nos primeiros capítulo que em nada esse livro
poderia se encaixar no rol de livros de romance “Clichê”.
Louisa Clark é uma
jovem de 26 anos que acaba de ser demitida de seu emprego em um café da sua
cidade, mora com seus pais e sua irmã mais nova Trena mãe solteira de Thommas. Depois
de ser demitida Lou vai a uma agência de emprego da sua cidade e procura por
um. Sem muitas qualificações ela acaba encontrando um trabalho de cuidadora de
um tetraplégico.
Lou vai trabalhar para Will
Traynor um homem de 35 anos preso à dois em uma cadeira de rodas sem nenhum
movimento do pescoço para baixo a não ser pela exceção de uma das mãos que
ainda tem um pouco de movimento. Will
era esportista, feliz e empresário muito rico e bem sucedido, mas ao ser
atropelado por uma moto perdeu os movimentos.
Nas primeiras semana de trabalho
Lou e Will não se entendiam e ela pensava que ele a odiara entre os dois vivia
Nathan enfermeiro/fisioterapeuta que cuidava de Will da parte clínica até as
intimas como o banho.Com os dias eles começaram
a se entender Will com seu humor negro e sarcástico X Lou falante e inquieta com
suas roupas estranhas.
Em um dia comum de
trabalho Lou acaba escutando atrás da porta a conversa entre Camilla e Georgina
Traynor respectivamente mãe e irmã de Will e entre sussurros da conversa ela
descobriu que Will tinha pedido aos pais que o levasse a uma clinica dignitas
(local especializado em suicídio assistido) e por insistência dos pais Will
adiou o suicídio por seis meses exatamente a quantidade de meses do contrato
dela naquela casa.
Lou ficou atordoada e se
perguntando como os pais de Will poderiam ser tão cruéis a ponto de permitir
que o filho se matasse sem que eles fizessem nada. Lou pediu demissão, mas por
questão contratual e por sua família depender exclusivamente de seu salário para
se manter ela voltou ao trabalho.
Quanto mais eu lia, mas eu
me perguntava como pode alguém decidir que dia irar morrer e ter o “apoio” dos
pais para isso. Sou completamente contra o suicídio, mas quando você compreende
o que se torna a vida de um tetra é quase instantâneo você entender a escolha
de Will.
Precisar de alguém para comer, beber, vestir, calçar, pentear os
cabelos, fazer a barba, precisar de alguém pra si coçar , não poder ter uma
vida sexual e a chance de ter um filho ou mesmo carrega-lo nos braços, não
poder fazer um carinho em alguém ou roubar um beijo. Viver de uma cadeira de
rodas para cama e assim sucessivamente, não poder sair sozinho, curtir uma
praia nem nadar.
Alguém assim tem a saúde sensível ao extremo e sofre de várias doenças e
escaras (Feridas que aparecem na pele de indivíduos que permanecem
muito tempo na mesma posição), alguém assim vive angustiado, triste e
sem motivos ou razões para viver. E como eu que nunca passei por isso poderia
enfim julgar Will por essa decisão? mesmo não aceitando-a. Como eu poderia
dizer que ele estava errado de fazer isso?.
E foi pensando em mudar esse pensamento dele
que Lou começou a criar vários planos e passeios para
que ele encontrasse motivos e razões para viver sem que ele soubesse que ela
sabia. Durante o passar dos dias ele começou a sair de casa, a conversar, sorrir,
fazer piadas, beber e a se divertir.
Lou terminou com o namorado
e ainda assim não se sentiu mal. Mas quando Will ficou doente próximo a uma
viagem que ela tinha organizado para tentar fazê-lo mudar de ideia ela
simplesmente descobriu que sentia por ele muito mais que uma amizade ou
sentimento de cuidadora que era o que ela deveria sentir, ela descobriu amar Will
e sabia que no fundo ele também a amava.
Depois de algumas semanas
e menos de um mês do prazo para morrer eles viajam para as Ilhas Mauricio e
vivem experiências incríveis que faz Lou acreditar ter conseguido mudar o
pensamento dele.
Mas no penúltimo dia da
viagem depois de beber e dançar Lou se declarar para Will sobre os seus
sentimentos e pede para que ele mude de ideia.
“.... — Por favor, Will, não diga
isso. Dê uma chance para mim. Uma chance
para nós.
— Psiu. Escute. Você, principalmente.
Ouça o que vou dizer. Esta... noite... é
a melhor coisa que você poderia
fazer por mim. O que disse, o que fez para me
trazer aqui... mesmo sabendo o
idiota completo que eu era no começo, acho
incrível você conseguir resgatar
algo para amar. — Mas — ele apertou minha
mão — isso precisa acabar aqui.
Chega de cadeira de rodas. Chega de
pneumonia. Chega de coceiras nos braços
e pernas. Chega de dores e cansaço,de acordar desejando que o dia acabe. Quando
voltarmos para o anexo, vou paraa Suíça. E se você gosta mesmo de mim, Clark,
como diz que gosta, eu ficaria muito feliz se
me acompanhasse.”
Depois desse pedido ela ficou dias sem falar com ele e
pediu demissão por completo. Perdeu o sono e a paz viveu longos dias sem a
presença de Will Traynor, sem saber como ele estava e se de fato ele levaria
aquela história por diante.
Apenas um dia antes do suicídio dele ela aceitou ir com
ele e depois de passagens e hospedagens paga pelos pais dele ela viagou para
Suíça e mesmo tentando ele não mudou de ideia e ela por fim perdeu o grande
amor da sua vida.
O que mais me chama atenção nessa história é como nós nos
acostumamos com a nossa vidinha e esquecemos de buscar e tentar coisas novas, e
era assim que Louisa vivia levando apenas um dia após o outro e nada mais,
sendo apenas a filha mais velha irresponsável que tinha um trabalho ruim e um
aparência não tão boa, ela se contentava em ser a segunda opção de Patrick seu
namorado, e assistir Tv todos os dias. Depois
de começar a trabalhar como Will ela experimentou coisas novas, lugares novos,
roupas novas e descobriu ser tão inteligente e capaz como desconhecera.
Will desistiu da vida, justamente porque não se
contentava com aquela vidinha, aquele mundinho e aquela situação e nós com
saúde, vigor, família e Deus em primeiro lugar na nossa vida nos contentamos
com tão pouco, servimos a Deus com tão pouco.
Um trecho da carta que Will deixou para Lou me chama
muita atenção e assim como foi um conselho para ela eu deixo esse conselho para
mim e você:
“Não estou
lhe dizendo para saltar de prédios altos, nadar com baleias
ou algo assim
(embora, no fundo, gostaria que você fizesse essas coisas),
mas para
viver corajosamente. Ir em frente. Não se acomodar. Usar aquelas
meias
listradas com orgulho. E se quiser mesmo se acomodar com algum
sujeito ridículo,
garanta que um pouco de tudo isso fique guardado em algum
lugar. Saber
que você ainda tem possibilidades é um luxo. Saber que lhe dei
algumas me dá
certo alívio. É isso. Você está marcada”
Tentei ser o mais sucinta possível e explicar bem
superficialmente o enredo da história. Sem dúvidas essa foi uma das histórias
que mais marcaram minha “vida de leitora” rsrsr.. e chorei muito lendo. Não se
acomode com minha humilde resenha, leia esse livro vai com certeza mudar sua
vida.
Fiquem e voltem sempre, pois o cantinho é meu, é seu e é nosso!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNossa Como dói ler isso,ver que temos muitas coisas pra valorizar & simplesmente fazemos por fazer 'por obrigação' Meu Deus, estou muito chocada com essa história. Amei muitíssimo & estou ainda mais ansiosa pra ver esse filme.
ResponderExcluirMais uma vez Maay você com seu brilhante Dom de fazer as pessoas olhar as coisas de maneira diferente,fez eu valorizar ainda mais minha vida. Muitíssimo Obrigado ❤❤
Bbrigada você por ler os meus textos. Tento sempre trazer no que eu escrevo o que eu sinto e sou tocada e se isso for realmente um Dom tenho certeza de que Deus foi muito bom pra mim. <3
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