segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Vencendo com amor - (Mine) Capítulo nove


***
-Vamos sair hoje para entregarmos alguns agasalhos e sopa para os moradores de rua. –A líder o evangelismo avisou no final do culto.

E assim que acabou o culto eu fui procura-la e ela me informou o dia que estariam saindo na sexta-feira depois do culto e que era para quem iria abrir jejum em prol desse propósito e orar sobre isso. Não comentei com ninguém que iria queria fazer para Deus sem ter nenhum reconhecimento do homem por isso.

O dia do evangelismo chegou e eu avisei apenas os meus pais e fui, estava determinada a viver para Deus e fazer tudo que estivesse ao meu alcance para viver para Deus. A madrugada passou correndo e entre marquises e viadutos nós ajudamos os moradores de rua que dormiam ali. Levamos sopa, café,  roupas e cobertores.

Cheguei em casa ás 3:20 da manhã a Dona Jozy que morava no meu prédio me deu carona até em casa.Depois de tomar banho, orei e dormir profundamente.

O sábado chegou e eu acordei as 10:00 horas da manhã o que não costumava fazer sempre fui de acordar cedo, mas aquela madrugada me desgastou bastante.
Decidi definitivamente  esquecer o William não daria minha vida e meu coração para alguém que não me amava. Eu jurei para Deus e para mim mesma dizer não a todas tentativas que o William  faria a mim.

Não adiantava mentir para mim mesma e ficar me iludindo ele era um cafajeste e se ele não quisesse ninguém nunca iria mudá-lo muito menos eu embora fosse essa a minha vontade. 
Ele escolheu satisfazer seus infinitos desejos carnais e eu escolhi fazer a vontade de Deus.

Na segunda-feira pedi demissão do trabalho não queria ter nada que me ligasse a ele e me fizesse querê-lo perto de mim, de inicio a Sophia não concordou e disse que eu não precisava fazer aquilo, mas dentro de mim eu já tinha tomado essa decisão.

Implorei quase de joelhos para o Levi não levar mais o William na minha casa e depois de muito reclamar ele percebeu que seria o melhor para mim. Ele não foi mais visitar a igreja e depois daquele dia no parque não nos vimos mais, proibi a Soph, o Levi, a Mai e quem quer que fosse mencionar o nome dele perto de mim e muito menos me trazer noticias dele.

O bloqueei em todas as redes sócias, e apaguei todas fotos que tínhamos juntos do meu celular, não queria lembrar que ele um dia tinha passado pela minha vida, mas o meu coração quebrado tinha ficado como prova de que o amor também machuca e engana-se quem pensa que não.


Não houve muitos abraços, não houve nenhum beijo ente nós dois, mas meu coração o amou e meu corpo o desejou como nunca tinha feito antes. Ele sempre seria o meu ponto fraco aquele sorriso de dentes alinhados, aqueles olhos que exercia uma enorme atração em mim, aquele corpo, aquele cheiro, aquele abraço e aquela voz rouca e arrepiante nunca sairiam da minha cabeça, ele era a minha ferida aberta que tinha certeza nunca iria cicatrizar.

PRÓXIMO CAPÍTULO:

-o que você quer?

-Se eu disser você vai parecer muito direto? –Disse rindo.

Eu ri. Queria ter forças o suficiente contra ele, mas o meu coração e o meu corpo não exercia aos comandos da minha razão;

-Essa opção não é válida. –Disse seria.

-Desculpa por tudo que eu te fiz, por ter te tratado mal por ter sido egoísta, machista na verdade um completo idiota. Eu só fazia isso para provar algo que nunca conseguiria você é diferente de todas as outras e eu me apaixonei por isso.

-apaixonou? –disse confusa.

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