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-Vamos sair hoje para entregarmos alguns agasalhos e sopa
para os moradores de rua. –A líder o evangelismo avisou no final do culto.
E assim que acabou o culto eu fui procura-la e ela me
informou o dia que estariam saindo na sexta-feira depois do culto e que era
para quem iria abrir jejum em prol desse propósito e orar sobre isso. Não
comentei com ninguém que iria queria fazer para Deus sem ter nenhum reconhecimento
do homem por isso.
O dia do evangelismo chegou e eu avisei apenas os meus
pais e fui, estava determinada a viver para Deus e fazer tudo que estivesse ao
meu alcance para viver para Deus. A madrugada passou correndo e entre marquises
e viadutos nós ajudamos os moradores de rua que dormiam ali. Levamos sopa,
café, roupas e cobertores.
Cheguei em casa ás 3:20 da manhã a Dona Jozy que morava
no meu prédio me deu carona até em casa.Depois de tomar banho, orei e dormir
profundamente.
O sábado chegou e eu acordei as 10:00 horas da manhã o
que não costumava fazer sempre fui de acordar cedo, mas aquela madrugada me
desgastou bastante.
Decidi definitivamente esquecer o William não daria minha vida e meu
coração para alguém que não me amava. Eu jurei para Deus e para mim mesma dizer
não a todas tentativas que o William faria a mim.
Não adiantava mentir para mim mesma e ficar me iludindo
ele era um cafajeste e se ele não quisesse ninguém nunca iria mudá-lo muito
menos eu embora fosse essa a minha vontade.
Ele escolheu satisfazer seus
infinitos desejos carnais e eu escolhi fazer a vontade de Deus.
Na segunda-feira pedi demissão do trabalho não queria ter
nada que me ligasse a ele e me fizesse querê-lo perto de mim, de inicio a
Sophia não concordou e disse que eu não precisava fazer aquilo, mas dentro de
mim eu já tinha tomado essa decisão.
Implorei quase de joelhos para o Levi não levar mais o
William na minha casa e depois de muito reclamar ele percebeu que seria o
melhor para mim. Ele não foi mais visitar a igreja e depois daquele dia no
parque não nos vimos mais, proibi a Soph, o Levi, a Mai e quem quer que fosse
mencionar o nome dele perto de mim e muito menos me trazer noticias dele.
O bloqueei em todas as redes sócias, e apaguei todas
fotos que tínhamos juntos do meu celular, não queria lembrar que ele um dia
tinha passado pela minha vida, mas o meu coração quebrado tinha ficado como
prova de que o amor também machuca e engana-se quem pensa que não.
Não houve muitos abraços, não houve nenhum beijo ente nós
dois, mas meu coração o amou e meu corpo o desejou como nunca tinha feito
antes. Ele sempre seria o meu ponto fraco aquele sorriso de dentes alinhados,
aqueles olhos que exercia uma enorme atração em mim, aquele corpo, aquele
cheiro, aquele abraço e aquela voz rouca e arrepiante nunca sairiam da minha
cabeça, ele era a minha ferida aberta que tinha certeza nunca iria cicatrizar.
PRÓXIMO CAPÍTULO:
-o que você quer?
-Se eu disser você vai parecer muito direto? –Disse
rindo.
Eu ri. Queria ter forças o suficiente contra ele, mas o
meu coração e o meu corpo não exercia aos comandos da minha razão;
-Essa opção não é válida. –Disse seria.
-Desculpa por tudo que eu te fiz, por ter te tratado mal
por ter sido egoísta, machista na verdade um completo idiota. Eu só fazia isso
para provar algo que nunca conseguiria você é diferente de todas as outras e eu
me apaixonei por isso.
-apaixonou? –disse confusa.
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